
“A gente está monitorando alguns casos de morcegos que morderam cães na região de Patamares e de Piatã, e esse monitoramento é que fez com que fosse detectado o vírus da raiva em dois exemplares de morcegos”, detalha Aroldo Carneiro, coordenador do Programa de Combate à Raiva.
“Há uma diversidade de morcegos. Uns se alimentam de sangue e o outro de frutas. O que se alimenta de sangue procura o cão para se alimentar. Ele precisa de sangue de algum animal para sobreviver”, explica. Esse é o tipo perigoso pois precisa do animal para sobreviver. Em casos de morcegos que invadem a casa atrás de frutas, não é necessário alarde, pois não há suspeita do vírus.
O comportamento de um morcego pode dar sinais de que ele está infectado pelo vírus da raiva. “Um morcego que aparece voando durante o dia, com dificuldade para voar, se debatendo no chão podem ser sinais que demonstram que esse morcego está doente. E a gente se preocupa que essa doença seja a raiva, que é uma zoonose, uma doença que é transmissível do animal para o ser humano”, afirma. A presença do morcego não deve gerar preocupação, só a aqueles infectados com o vírus.
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