
O decreto firmado por Trump não bloqueia de forma imediata a entrada de refugiados, mas estabelece barreiras para a concessão de vistos, de acordo com a France Presse. No ano fiscal de 2016 (1º de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016), os Estados Unidos admitiram em seu território 84.994 refugiados, de diversas nacionalidades, incluindo 10 mil sírios. A intenção do novo governo é reduzir drasticamente este número, o que no caso dos sírios pode chegar a 50%.
Segundo a Deutsche Welle, um rascunho do documento ao qual agências de notícias tiveram acesso previa a suspensão da emissão de vistos para cidadãos de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen por ao menos 30 dias. Além disso, o plano seria suspender o programa americano de refugiados por 120 dias.
Durante a campanha presidencial, Trump havia prometido uma política de “veto extremo”, para assegurar que só entrem nos EUA pessoas que “apoiem o país”, e que teria como base a recusa em aceitar imigrantes e refugiados de países ligados ao terrorismo.
A ordem executiva foi assinada no Pentágono, onde o presidente se encontrou com chefes de equipes e participou da cerimônia de posse do novo secretário de Defesa, James Mattis. Trump também assinou na ocasião uma ordem executiva que visa “reconstruir” as Forças Armadas, aumentando seus recursos e a quantidade de navios e aviões, segundo o presidente.
Fonte: G1
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