
O levantamento foi realizado por meio de entrevistas pessoais com 2.020 pessoas maiores de 16 anos em 146 municípios de 26 Estados e Distrito Federal entre os dias 12 e 15 de fevereiro de 2017. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro de 3,5 pontos percentuais para a Região Sudeste, 4,5 pontos para o Nordeste e 6 pontos percentuais para as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.
Metade dos brasileiros reprova reforma da previdência, aponta pesquisa
Apenas 6,9% dos entrevistas disseram que a proposta é positiva, sendo 1,2% que acham ótima e 5,7% que consideram boa. Outros 11,1% acham a proposta de Reforma da Previdência regular. 3% dos entrevistados disseram não saber ou não opinaram.
Proposta desagrada mais às mulheres
A PEC (proposta de Emenda à Constituição) 287/2016, que propõe alterações nas regras de aposentadoria, desagrada mais às mulheres, que não por acaso serão as mais atingidas pelas mudanças já que terão que trabalhar e contribuir por mais tempo e terão uma aposentadoria menor em relação às regras atuais. Entre elas, 80% reprovam a reforma e apenas 6,6% aprovam. Entre os homens, 77,9 % reprovam e 7,2% consideram positivas as mudanças.
Já no estrato por idade, as mulheres entre 25 e 34 anos de idade são as que mais desaprovam as mudanças, com 82,7% de reprovação.
Entre as mulheres entre 45 e 59 anos, que são as que estarão na regra de transição pagando um 'pedágio' antes de se aposentar, 80,6% das consideram as mudanças ruins ou péssimas. 73,3% das mulheres de 60 anos ou mais, a maioria já aposentada, reprovam a reforma.
Por região e escolaridade
A reforma da Previdência desagrada igualmente brasileiros de todos os níveis de escolaridade, com índices de reprovação de cerca de 80% para todas as faixas, do ensino fundamental ao superior. Um dado interessante, é que apesar de não atingir agora a população que não é economicamente ativa, 73% dos entrevistados nesse estrato consideram a reforma ruim ou péssima.
Por regiões, Nordeste, Norte e Centro-Oeste são as regiões com a maior rejeição à reforma, com 82% para o Nordeste e 81% para Norte e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste apenas 3,3% consideram as mudanças propostas pelo governo boas ou ótimas.
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